14 março 2010


Toda a nossa vida nos vamos cruzando com pessoas, todo o tipo de pessoas, mais novas, mais velhas, que falam a nossa lingua, que não falam a nossa língua, que não falam, que não sabem ouvir, que escutam atentamente mesmo que não percebam, que nos intimidam, que admiramos, que não gostamos, que nos identificamos, que adoramos, que amamos, que nem amamos nem odiamos, que nos são indiferentes. Muitas delas fazem parte do nosso crescimento, são-lhes atribuídos papéis maiores ou menores, muitas vezes dependendo da nossa disposição no momento em que nos cruzamos com elas. Outras simplesmente não lhes mostramos o quanto gostariamos que fizessem parte dela, acabando por se afastarem com o ciclo natural das coisas. Nesse momento há um género de pequeno turbilhão que nos consome, devagarinho, até acabar por nem sequer uma lembrança ficar.

Conhecemos milhares de pessoas. Porque é que aquelas que nos marcam, nos marcam? Porque é que muitas vezes mesmo fazendo parte do nosso mundo por meia duzia de horas ficamos com a sensação que ali estiveram desde sempre?




Hoje estou assim.





E para bem dos meus problemas, todos eles são resolvidos com uma boa noite de sono :)

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