07 abril 2010

Bob, o mundo 'tá ao contrário.

Bob Dylan


O Bob, o Neil, o Paul, o Art, o Kenny, são todos senhores que desde que eu nasci acompanham o meu desenvolvimento cognitivo (duvidoso). Sempre foi hábito lá em casa ligar o gira discos ao domingo de manhã e pô-lo a girar ao som das grandes lendas que sempre inspiraram o meu pai. A minha mãe ás vezes dançava, e eu também. A minha irmã ficava agarrada ao côm com o dedo na boca a olhar e talvez por isso tenha ficado com a audição sensível no que se refere à existência de música pela manhã. As minhas primeiras palavras, por um triz, não foram, Son son buu eviba nuus uone. Assim, eu trato o Bob, o Neil, o Paul, o Art e o Kenny (e o senhor da arca de noé eventualmente) por tu porque eles mudaram-me as fraldas e ensinaram-me a pensar que a vida era como se dizia nas letras das músicas!

E é! Há sempre uma.


O côm, para quem não sabe, era um lençol pequenino de flanela, com pequenos cãezinhos desenhados, com um buraquinho na esquina para enfiar o dedo polegar, que a minha irma carregava com ela religiosamente e que se fosse lavado havia choradeira pra três noites.

1 comentário:

jrj disse...

eu ficava indignada e a pensar "ai deus, a familia que tu me meteste."